O poder do brincar na infância: o tempo em que tudo se constrói
- evelyn442
- 24 de abr.
- 2 min de leitura

Você já parou para observar como seu filho se movimenta quando está brincando?
Será que ele tem espaço para correr, subir, se esconder, se equilibrar?
E mais do que isso: será que ele pode escolher o que fazer com o próprio corpo, no próprio tempo?
Na primeira infância, o brincar não é “só” uma forma de passar o tempo. É por meio do brincar que a criança experimenta o mundo, desenvolve sua autonomia, aprende a se relacionar com o espaço, com os objetos e com as pessoas. Cada gesto, cada movimento, cada escolha no brincar conta uma história sobre o corpo, o pensamento e os sentimentos da criança.
O quanto seu filho é estimulado a explorar e descobrir por conta própria?
Muitas vezes, sem perceber, acabamos limitando esse processo com uma agenda lotada, ambientes muito controlados ou excesso de telas. Mas a verdade é que o corpo da criança pede movimento. Pede liberdade. Pede chão, vento no rosto, desafios seguros. Pede tempo.
Nos espaços que seu filho frequenta em casa, na escola, com os cuidadores — o brincar é respeitado como parte essencial do desenvolvimento? Ou será que é tratado como algo secundário, que só acontece “se der tempo”?
"O brincar livre é importante para que de forma espontânea a criança escolha com quem ou com o que vai brincar, sendo que o foco está na liberdade, na imaginação, expressão pessoal. Com isso, aprende a fazer uso de seu corpo e aprende a confiar em si mesma. Já quando o brincar é dirigido a proposta é conduzida por um adulto, com objetivo definido, seja pedagógico, motor ou social. Tem regras, um tempo mais limitado e um propósito claro para ser desenvolvido. E na infância precisamos vivenciar todas as formas de experimentações saudáveis através do brincar."
Valorizar o brincar é também valorizar a infância. É reconhecer que uma criança que sobe num brinquedo está treinando equilíbrio, confiança e tomada de decisão. Que uma criança que brinca de faz de conta está elaborando sentimentos, criando narrativas e aprendendo a lidar com o mundo.
Que oportunidades seu filho tem de experimentar isso no dia a dia?
Você consegue enxergar, no brincar, um caminho para a aprendizagem, para o vínculo e para o fortalecimento emocional dele?
Talvez a mudança comece aí: em observar com mais presença, em permitir mais liberdade e em resgatar o verdadeiro valor do brincar.
Você já reparou como seu filho se move quando brinca?
Será que ele tem espaço para explorar, criar, se desafiar?
Na primeira infância, brincar é essencial.
É no brincar que a criança experimenta o mundo, constrói autonomia e desenvolve o pensamento.
Mas, no dia a dia corrido, será que esse tempo tem sido respeitado?
Vamos falar sobre isso?
Comenta aqui: que tipo de brincadeira mais desperta o corpo e o brilho nos olhos do seu filho?
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