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O Poder das Palavras : como o que dizemos molda o futuro dos filhos

  • Foto do escritor: evelyn442
    evelyn442
  • há 2 dias
  • 3 min de leitura

 

Você já parou para pensar no impacto que suas palavras têm sobre seus filhos? A forma como nos comunicamos com eles pode determinar o quanto se sentirão seguros, confiantes e preparados para enfrentar desafios ao longo da vida.



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Estudos da neurociência comprovam que as experiências emocionais da infância moldam diretamente o cérebro da criança. Quando ela é exposta repetidamente a críticas duras, seu sistema de estresse é ativado com frequência, liberando hormônios como o cortisol. Se isso se tornar uma constante, pode afetar áreas essenciais do cérebro, como o hipocampo, responsável pelo aprendizado e memória, e a amígdala, que regula emoções como medo e insegurança. Isso faz com que a criança desenvolva um padrão de comportamento marcado pela ansiedade, medo, retraimento e dificuldade de se posicionar.

 

Ao contrário do que muitos pensam, a crítica excessiva não ensina a ser forte; ela ensina a duvidar de si mesmo. Crianças que crescem sob constantes cobranças tendem a se tornar adultos inseguros, pouco resilientes e com medo de errar. Elas evitam desafios porque aprenderam a associar o erro como algo ruim que gera punição e rejeição. Mas essa fragilidade emocional não afeta apenas a autoestima; ela impacta diretamente a aprendizagem, a expressão corporal, a autoconfiança e os relacionamentos sociais.

 

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Quando uma criança se sente travada emocionalmente, isso é automaticamente refletido no seu corpo: seus movimentos ficam tensos, sua postura mais fechada, sua expressividade reduzida. Um psicomotricista pode auxiliar na reconstrução dessa segurança interna por meio do movimento, permitindo que a criança descubra sua força e capacidade de superação. No campo da aprendizagem, quando a criança tem medo de errar, ela pode desenvolver bloqueios cognitivos e emocionais que dificultam o processo. O trabalho psicomotor ajuda a desbloquear esses medos, tornando a aprendizagem mais fluida e prazerosa.

 

Além disso, a forma como uma criança se expressa corporalmente reflete sua confiança interna. Crianças que cresceram sob muitas críticas podem ter uma postura corporal mais retraída e dificuldade em demonstrar emoções. Para atuar no campo emocional, o psicomotricista atua para desbloquear essa tensão, estimulando a espontaneidade e a liberdade de expressão. Esse fortalecimento do corpo também impacta diretamente a autoconfiança: quando a criança experimenta conquistas motoras e percebe que pode superar desafios, seu cérebro fortalece conexões ligadas à segurança emocional, permitindo que ela confie mais em si mesma.

 

E essa confiança também irá impactar os relacionamentos sociais. Quando uma criança se sente segura em seu próprio corpo e emoções, ela se comunica melhor, interage com mais facilidade e desenvolve habilidades essenciais para a vida, como empatia, cooperação e resiliência. O psicomotricista cria um ambiente seguro onde a criança aprende a confiar em si mesma, a se expressar sem medo e a desenvolver um senso de pertencimento e aceitação.


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Os pais podem contribuir para esse desenvolvimento ao substituir a crítica pelo estímulo, valorizando os esforços e pequenas conquistas dos filhos em casa. Criar um ambiente seguro para o erro é essencial, pois, quando a criança sente que pode errar sem ser humilhada, ela desenvolve coragem para tentar de novo e aprender com isso. O mesmo vale para o ambiente escolar. Além disso, a forma como nos comunicamos faz toda a diferença: usar palavras acolhedoras e reforço positivo fortalece os laços afetivos e ativa as áreas cerebrais ligadas à confiança e ao vínculo.

 

Se queremos filhos fortes, espontâneos e preparados para a vida, precisamos ser o primeiro espaço onde eles se sintam aceitos e encorajados. Afinal, a forma como falamos com nossos filhos se tornará a voz interna deles no futuro. Que tal começar hoje a trocar a crítica destrutiva por incentivo e acolhimento?


O futuro dos nossos filhos agradece, e o cérebro deles também!


Fica a reflexão!

Até a próxima!

Evelyn

 

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há 2 dias

Artigo necessário!

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© 2015 Corpo em Atividade

Evelyn de Paula Pereira
Profa. de Educação Física e Psicomotricista
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